Como fazer um curativo no pé diabético?

Por Suprevida

O pé é uma das partes do corpo que requer maiores cuidados para a pessoa diabética: uma circulação deficiente pode gerar feridas graves, que demoram a cicatrizar e consequentemente a um quadro que requer cuidados médicos avançados. Por serem mais distantes do coração, a circulação nos pés pode se mostrar limitada para portadores de diabetes, uma vez que a glicose no sangue em excesso pode causar bloqueios. Esses bloqueios impedem uma cicatrização efetiva de feridas, deixando-as as expostas ou mesmo levando a quadros de amputação.

Por isso, qualquer machucado no pé deve ser tratado com extrema importância, e ao sinal de primeira lesão, deve-se fazer os primeiros socorros e levar o paciente a um profissional especializado. Quando ferido o pé o ideal é lavar imediatamente com água corrente ou soro fisiológico e utilizar um sabão de neutro para a limpeza. Também deve-se evitar a aplicação pressões sobre a ferida. Cobrir o pé também é essencial para evitar que algum agente infeccioso entre em contato com o organismo.

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Em relação a cobertura, ou curativos, como são chamados popularmente, é uma parte importante do tratamento do pé diabético. A ideia é que elas ajudem a aliviar os sintomas, a proteger a ferida e a acelerar a cicatrização. Cada uma das coberturas existentes no mercado tem prós e contras. A escolha por uma ou por outra vai depender do seu médico ou profissional de saúde. Ele vai levar em conta vários fatores. O outro são as características da própria úlcera diabética.

Existem diversos tipos como as não aderentes, que são aquelas que não causam traumas e embora não tenham sido pensadas para o controle da infecção, podem ser usadas juntamente com pomadas ou cremes antibióticos (sempre com recomendação médica!). Também há as hidrocoloides que ajudam a hidratar a ferida, as de espuma, que são fáceis de cortar e se adaptam ao contorno do corpo e as de alginato, que são absorventes e não machucam na hora da troca.

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O ideal é sempre verificar com o médico qual o melhor curativo e além disso manter sempre cuidados essenciais como a inspeção (verificar o pé à procura de pequenas feridas), a rotina de exames, realizar sempre movimentos com os pés, evitar banhos muito quentes ou muito frios que podem causar queimaduras e buscar sempre os sapatos mais confortáveis.

Para a pessoa diabética esses cuidados são indispensáveis para garantir o bem-estar e garantir a saúde do pé.