Hipoglicemia: aprenda a cuidar de um diabético
Como ajudar alguém que está sofrendo de
Todo diabético convive com o fantasma da hipoglicemia (hiperlincar texto diabetes), especialmente aqueles que precisam fazer uso de insulina. Explica-se: níveis muito baixos de açúcar no sangue, condição conhecida como hipoglicemia, deixam o corpo sem combustível para funcionar. Lembre-se: é o açúcar – a glicose, mais precisamente – o responsável por abastecer as células do corpo para que elas continuem funcionando. Sem combustível, o corpo – e o cérebro – começam a parar e pifar. Se não tratada rapidamente, pode levar a acidentes graves – no caso de o diabético estar dirigindo ou andando na rua -, ao coma e até à morte.
A hipoglicemia é toda condição caracterizada por níveis de açúcar mais baixos do que 70 mg/dl, facilmente detectável por meio de um medidor de glicose ou através de um dos seus sintomas. É importante lembrar que cada pessoa tem um conjunto de sintomas diferente. Eis os mais comuns:
- ansiedade
- irritabilidade
- confusão mental, dificuldade para concluir um pensamento e dificuldade para falar
- fome
- enjoo
- aumento da frequência cardíaca
- dor de cabeça
- falta de coordenação motora
- suor frio
- tremores
- visão borrada ou turva
- inconsciência
Notou algum desses sintomas no seu ente querido? Peça que ele meça imediatamente a glicemia. Se ele não conseguir fazê-lo, fure você o dedo dele e cheque os níveis de açúcar no medidor. Não tem um facilmente à mão? Então tome essas providências:
Dê a ele de 15 g a 20 g de açúcar imediatamente. O que isso significa? Uma colher cheia de açúcar dissolvida num copo d’água ou uma colher de açúcar de mel. Outra boa opção são pastilhas de glicose, que já contêm 15 g do açúcar. Se o seu ente conseguir se alimentar, pode ser uma barra pequena de chocolate, que leva em torno de 15 g a 22 g de açúcar. Ou, ainda, meio copo de refrigerante (não o diet!)
Espere 15 min e faça uma nova medição da glicemia. Continua baixa? Repita o procedimento até que a glicemia esteja nos níveis normais.
Uma dica importante: alimentos com açúcar, mas que contêm também bastante gordura ou proteína, não são uma boa pedida nesse momento complicado, porque a gordura e a proteína retardam a absorção do açúcar pelo corpo.
Kit glucagon
Quando a glicemia está perigosamente baixa, ou se o diabético tiver desmaiado ou estiver tendo convulsões, é preciso tomar uma atitude mais drástica. Nessa hora, entra o glucagon, hormônio que determina ao fígado que ele libere todos os estoques de açúcar que ele tem guardados.
O glucagon é vendido na forma de caneta ou de um refil. É muito importante tê-lo em casa, pois um dia talvez seja preciso usá-lo e ele pode salvar a sua vida ou a do seu ente querido. Quanto administrar? Só o médico que o acompanha poderá dizer. O glucagon, assim como a insulina, devem estar estocados na geladeira. Tenha colado na porta da geladeira instruções para o uso de glucagon, fornecidas pelo médico.
A injeção de glucagon deve ser dada no braço, na coxa ou no glúteo. É usual que quando a pessoa volte à consciência sinta enjoo e possa até vomitar. Não se assuste.
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