Bengala e andadores: como usar corretamente?
Aprenda como usar a sua bengala corretamente
Bengalas dão mais equilíbrio a quem está com a perna, o pé ou o joelho machucados e, portanto, são muito usadas por quem se vê numa dessas situações. Muitos idosos, por outro lado, fazem uso delas com a intenção de ter apoio extra e reduzir o risco de uma queda.
Acontece que usá-las corretamente não é tão óbvio quanto parece. Movimentar-se com elas de maneira incorreta não só aumenta as chances de você ter dores nos punhos e nos ombros como eleva o risco de tropeções e quedas.
Até na TV muitas vezes vemos personagens usando bengalas da maneira errada. Quer um exemplo? Você se lembra da série House? O médico, que tinha um problema na perna, segurava a bengala com a mão do lado da perna mais fraca, agarrando-a com força. Ele acabava mancando bastante. Veja só.
A primeira coisa a saber é que as bengalas devem se adaptar ao seu biotipo – se você é alto ou baixo, por exemplo. Hoje, a maioria delas é feita de alumínio, permitindo regulagem para que ela se adapte ao seu tipo físico. Ela deve ser ajustada de modo que a parte superior dela fique na mesma linha que o osso do quadril. Ao segurá-la, o seu braço deve estar levemente flexionado.
De que lado segurar
A bengala deve estar posicionada do lado contrário ao seu lado mais fraco, quer dizer, se você tem um problema na perna direita, por exemplo, você deve segurá-la com a mão esquerda.
O equipamento deve seguir a perna mais fraca. Explicamos: a sua perna direita é a problemática. Inicie o passo com essa perna. A bengala deve seguir a perna ruim. Se a perna direita vai à frente, a bengala vai à frente. Se a perna doente está atrás, a bengala vai atrás.
Talvez a melhor maneira de visualizar o movimento seja pensando no próprio movimento que os seus braços fazem naturalmente quando você caminha. Esse será exatamente o movimento da bengala: acompanhando o braço e o movimento da perna mais fraca.
Há no mercado bengalas com quatro pontos de apoio, para quem precisa de mais suporte e de ajuda para se equilibrar. Justamente por isso, o caminhar será um pouquinho diferente. Será algo como um passo, um pequeno repouso e depois mais um passo. A bengala vai acompanhar o movimento da perna mais fraca. Depois, você trará a perna “boa” à frente e fará um breve repouso antes de iniciar a próxima passada.