MEDICALtalks Live: Rodrigo Correia apresenta pitch sobre a Suprevida
Por Suprevida
O CEO, Rodrigo Correia, apresentou um pitch sobre a Suprevida no MEDICALTalks Live, da Medical Fair Brasil, em setembro, explicando a nossa plataforma, nosso propósito, como funcionamos, nossas soluções e muito mais.
Assista ao vídeo e acompanhe na íntegra:
[Rodrigo Correia] Olá!
[APRESENTADOR] Tudo bem? Bem-vindo! Você é o...?
[RODRIGO] Rodrigo!
[APRESENTADOR] Rodrigo! Bem-vindo, Rodrigo. Fique à vontade!
[RODRIGO] Bom, obrigado pela oportunidade de estar aqui apresentando a Suprevida para vocês. É um projeto que é muito importante pra mim como negócio e como propósito de vida. Então, vou começar.
A nossa visão na Suprevida é que a vida, ela tem momentos de saúde, né? A gente não gosta de falar que a saúde é boa ou que a saúde é ruim – é momentos (sic). Esses momentos começam lá na gestação, que é um momento pro feto e pra mãe, e eles vão, ao longo do desenvolvimento – a gente viu a apresentação do Dr. Kids –, e vão tendendo para a longevidade e acontecem, às vezes, situações ao longo da vida que criam novos momentos na nossa saúde, né? Então, eu posso sofrer um acidente, eu posso ser diagnosticado com uma doença crônica, que pode ser tanto comportamental quanto genética; mas isso vai fazer com que a minha vida mude: vai mudar minha vida, vai mudar minha casa, vai mudar meu entorno familiar, vai mudar a vida dos meus amigos. Então, é uma jornada que vai sendo compartilhada com as pessoas que convivem comigo. E esses desafios eles, em boa parte, acontecem nas instituições de saúde, né? Pode ser desde o consultório do médico até o laboratório diagnóstico, o hospital; mas, em volume, isso acontece muito mais na minha casa, né? Porque os meus momentos de recuperação ou manutenção da minha saúde, exceto casos muito graves, ele acontece na minha casa (sic). E o problema é que o sistema de saúde, ele não está mais preparado para isso. Quando existia aquele médico que conhecia a família e tal, conhecia desde a criança até o vovô, ele me ajudava a navegar no sistema de saúde, mas essa especialidade não existe mais, até porque ela não é economicamente viável – menos ainda num país continental como o Brasil.
Então, tem o programa público do médico da família, que tenta suprir essa necessidade, mas na prática, a gente sabe que isso não vem acontecendo, e cada um dos atores do sistema de saúde, ele é muito focado em resolver a situação no momento de contato com ele, né? Então, o hospital, o laboratório diagnóstico, até o médico – ele vê momentos, situações muito pontuais ali, me orienta, mas não chega ao ponto da minha conduta em casa e dos desafios que eu vou ter na minha casa. Por outro lado, existem produtos, a gente sabe que tem tecnologia médica suficiente para as pessoas lidarem com esses momentos de saúde com mais conforto e atingindo mais produtividade, vivendo melhor, mas elas não sabem muitas vezes.
A gente também tem profissionais de saúde que são muito bons no que fazem, aí tem o médico e todos os outros profissionais da saúde que estão ligados a isso, que estão capacitados a atender; e tem muita informação sobre saúde. Poxa, mas então, o que acontece? Por que as pessoas sofrem em casa e eu tenho tudo isso disponível? Qual que é o gap?
O gap é que nada disso está preparado para o contato com o consumidor. A gente viu aqui hoje, algumas startups que estão se dedicando a isso em algumas verticais, mas o fato é que a informação, ela muitas vezes é muito técnica, não está disponível, não é acessível – uma pessoa normal não consegue compreender –, os produtos para saúde, existem uma infinidade de produtos que as pessoas nem sabem que existem, ou se sabem que existem, tem que acessar em um varejo offline, que é muito ruim, né? Vamos ser sinceros. Uma Casa Cirúrgica é um lugar que funciona em horário comercial para pessoas que não têm horário comercial para ir na Casa Cirúrgica. Ficam concentradas só, a maioria, na Borges Lagoa e não tem condição de atender o Brasil inteiro. Então, é um varejo offline muito, muito ineficiente, e tem problemas de quebra de portfólio terríveis. Eu sei disso porque o que me sensibilizou a fundar a Suprevida foi uma situação com o meu pai e ele sofreu com isso.
Então, a gente criou a Suprevida para preencher essa lacuna. O que ela faz? Ela aproxima profissionais, informação e fornecedores de produtos para saúde, atacadistas e fabricantes, das pessoas. E a gente faz isso através de informação – a gente tem um conteúdo enorme de informação gratuita na plataforma; a gente tem uma comunidade de profissionais da saúde, que podem anunciar gratuitamente os seus serviços e suas áreas de atendimento; e a gente conecta atacadistas e fabricantes conforme uma lógica de georreferenciamento do consumidor. A gente entende que precisa ter tudo isso porque as pessoas, elas precisam ter um atendimento integral e acessarem todas essas possibilidades.
Para os nossos parceiros, a gente oferece uma implantação muito rápida – a gente consegue habilitar um parceiro em uma semana; a gente oferece o tráfego da nossa plataforma – a gente tem, mais ou menos, 100 mil usuários por mês que acessam nossa plataforma. Então, ele vai estar expondo os produtos dele para isso; preferência territorial – a gente não tem aquela lógica de marketplace livre, todos contra todos. Os nossos parceiros eles se vinculam exclusivamente em estar no online com a gente em troca a gente dar para ele um território de primeira oferta, né? Pelo georreferenciamento do comprador, mais ou menos replicando a lógica que as marcas fazem nas suas redes de distribuição, e a gente cria nisso uma pressão pra ele ter um preço adequado, porque ele vai ter aquele preço só na nossa plataforma, então ele tem que ser competitivos; e a gente é full service – o que significa que toda a experiência do paciente é Suprevida. A gente faz pré-venda, pós-venda, logística, acompanhamento, atendimento, garantia de entrega: 100% da experiência do paciente, do usuário, do consumidor, ela é Suprevida. E isso gera também quase zero impacto operacional para o parceiro porque a gente cuida de tudo – ele só tem que disponibilizar o estoque dele, embalar no padrão Suprevida, a gente retira a mercadoria, entrega, atende o consumidor, e por aí vai.
Diferenciais competitivos que a gente criou: a gente criou uma inteligência artificial de monitoramento de preços na internet, então, a gente consegue saber o preço do produto, do SKU, na internet como um todo – isso gera um input importante de precificação pro nosso parceiro. Nosso parceiro não aparece na plataforma, quando a pessoa compra a experiência é Suprevida, e o nosso algoritmo é que faz a distribuição entre os parceiros disso; e um clube de fidelidade onde a pessoa compra, ela ganha crédito pra próxima compra, e a gente tem um caráter social desse clube, que ela pode doar esses créditos para instituições ou para pessoas que ela sabe que precisam, e ela ganha créditos também nas compras das pessoas, do que a gente chama de “ciclo de colaboração” dela, que são pessoas que ela indicou – isso tudo para gerar recorrência, né? Esse é o grande objetivo.
Da nossa história aí, a gente começou no meio de 2018; os fundadores sou eu e o Fernando Gallo, que era presidente da Convatec – ele saiu para vir para fundação da Suprevida. A gente foi pro ar em janeiro de 2019, ficamos em beta até maio. De maio para frente, a gente começou a acelerar. Em outubro, a gente agregou essa comunidade de profissionais. Quando a gente foi pro Inova HC, que fica no Hospital das Clínicas, percebemos que estamos atendendo não só consumidor, mas também PME’s da saúde, né? Consultórios, clínicas, casas de repouso, que tem o mesmo desafio de fornecimento. Então, a gente também tem atendido eles fortemente (sic), mais ou menos 25% das nossas transações são PME’s da saúde.
Na COVID a gente até atendeu grandes hospitais, porque teve aí um problema de falta de produto; a gente acabou atendendo e, óbvio, que fomos acelerados pela COVID porque o que antes o parceiro/atacadista/fabricante entendia como um nice to have, hoje ele vê que é um painkiller – ele tem que estar na internet, né? E estar na internet com a própria marca dele é muito difícil, demorado, caro, então, é muito mais fácil ele entrar na parceria com a gente e com a nossa marca – esse é o grande ponto.
[APRESENTADOR] Rodrigo, está acabando já? Porque já expirou o tempo.
[RODRIGO] Então, rapidinho: a gente hoje tá com 4 fabricantes, 19 distribuidores, 2 ofertas de serviço com a gente. Tá aí a distribuição territorial no Brasil.
Estamos com 1800 SKUs cadastrados; o cadastro é nosso, então é padronizado pela gente. Mais de 60 marcas e estamos crescendo numa velocidade bem rápida.
Já fizemos 1700 entregas no Brasil inteiro; aí é o mapa real dos locais de entrega. Temos zero reclamação, conseguimos atender tudo – até porque a gente garante essa entrega.
Aqui, o mercado potencial. Vocês sabem, o mercado de produtos para saúde no Brasil é 50 bi: metade público, metade privado. A metade privada é 25 bi, que inclui 1.25 bi de despesa out of pocket, conforme a pesquisa do IBGE que saiu ano passado. E tem os outros mercados que a gente tangencia também: medicamento, que hoje a gente não vende mas está no nosso road map, mas também nutrição, higiene, que fazem parte do pacote – isso vai crescer porque as pessoas estão envelhecendo e também, a tecnologia está avançando.
A gente tem algumas projeções de crescimento de mercado.
Porque a gente entende que é uma startup “contração”: nosso propósito é relevante, é um painkiller, nós somos um first mover nesse mercado em 2019, nossos fundadores – eu e o Fernando – somados aí, nós temos 60 anos de setor saúde, tem uma rentabilização clara e a gente cuida da experiência toda, valida tudo, ANVISA, transportadora, tudo, para que tenha segurança nas transações.