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Imagem de uma pessoa fazendo o autoteste de glicose.


Obesidade infantil pode aumentar chances de Diabetes Tipo 1


Crianças com excesso de peso passam por diversas dificuldades, e um novo estudo mostra que elas também podem ter um risco maior de Diabetes Tipo 1 mais tarde.


"Existe uma janela crítica na infância para mitigar a influência da adiposidade [estar severamente acima do peso, ou obeso] sobre o número crescente de diagnósticos de Diabetes Tipo 1", disse o autor principal do estudo, Tom Richardson, um pesquisador da Universidade de Bristol, na Inglaterra.


O excesso de peso durante muitos anos na infância também aumenta o risco de outras doenças, como a asma, por exemplo, afirmam os pesquisadores ingleses.


Além disso, já está estabelecido que crianças obesas estão mais propensas a desenvolver Diabetes Tipo 2, e que perder peso pode reduzir esse risco.


Mas, como a ligação entre obesidade infantil e diabetes tipo 1 é um pouco menos clara, a equipe de Richardson decidiu examinar a ligação analisando dados genéticos de mais de 400.000 pessoas no Reino Unido.


Os pesquisadores concluíram que a obesidade no início da vida aumenta o risco de Diabetes Tipo 1 mais tarde. Nesse sentido, eles afirmam que é provável que o aumento das taxas de obesidade infantil seja um dos fatores no grande aumento do número de diagnósticos de Diabetes Tipo 1 nos últimos 20 anos.


Os pesquisadores do Reino Unido também descobriram que a obesidade infantil a longo prazo aumenta o risco de outras doenças com um componente imunológico, incluindo asma, eczema e hipotireoidismo.


O estudo foi publicado online no dia 28 de abril na revista Nature Communications.


"O efeito da obesidade infantil aumenta diretamente o risco de Diabetes Tipo 1, enfatizando a importância de implementar políticas preventivas para diminuir a prevalência da obesidade infantil e sua subsequente influência sobre o número crescente de casos desta doença para toda a vida", disse Richardson em um comunicado à imprensa universitária.


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Escrito por Robert Preidt

FONTE: Universidade de Bristol, nota à imprensa, 28 de abril de 2022

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