Saiba mais sobre a relação entre diabetes e feridas crônicas
Por Suprevida
Com a Resolução Normativa da ANS para que seguros de saúde deem cobertura assistencial obrigatória para pacientes diabéticos a Terapia Por Pressão Negativa, podem surgir algumas dúvidas relacionadas a como as feridas estão intrinsecamente ligadas a um quadro de diabéticas.
A Terapia Por Pressão Negativa nada mais é do que a aplicação de uma pressão subatmosférica em uma ferida para auxiliar no tratamento de feridas crônicas ou com dificuldades de cicatrização. Essa pressão aumenta a vascularização do tecido e acelera o processo de cicatrização. Sendo assim, a Terapia por Pressão Negativa é essencial nos cuidados as feridas crônicas.
Mas as grandes dúvidas são: por que essas feridas são mais frequentes no paciente diabético? Qual a razão destas demorarem tanto tempo para cicatrizar? E por que elas estão associadas a quadros de amputação de membros? Confira logo mais e descubra a relação entre a diabetes e as feridas crônicas.
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Diabetes: o que é?
A diabetes é um quadro de resistência à insulina, ou seja, o corpo não consegue produzir mais esse hormônio ou mesmo não consegue utilizá-lo de forma adequada. A insulina é responsável por controlar a glicose no sangue (que é utilizada como fonte de energia e pode ser obtida através da alimentação) e quando esse hormônio se encontra falho ou ausente, o nível de glicose fica elevado, levando à um quadro de hipoglicemia que pode prejudicar diversos órgãos e a saúde do paciente como um todo.
É preciso lembrar que, a diabetes não se apresenta de uma forma, sendo dividida principalmente entre dois grandes grupos: a Diabetes Tipo 1 e a Diabetes Tipo 2. O primeiro tipo pode ser reconhecido como uma doença autoimune e corresponde ao menor número de casos de diabetes do mundo, porém isso não diminui a gravidade. Por se tratar de um quadro no qual as próprias células atacam o organismo pode evoluir de forma rápida e gerar maiores problemas quando não detectada com antecedência. Geralmente se manifesta na infância ou adolescência e seu tratamento é feito através da prescrição de insulina e uma rotina saudável com boa alimentação e atividades físicas.
Já a Diabetes Tipo 2 corresponde a maioria dos quadros de diabetes do mundo e ocorre quando o organismo não consegue usar de forma correta a insulina que está produzindo. Além da idade, diversos outros quadros e comorbidades podem acabar levando a este quadro como obesidade, uma má rotina de alimentação e a falta de exercícios físicos. Para isso, o melhor tratamento é a prevenção, sempre buscando o acompanhamento médico necessário.
Quando já instalada, independente do tipo, a Diabetes pode gerar alguns quadros referentes à má cicatrização, em decorrência do excesso de glicose no sangue que pode diminuir ou bloquear a circulação para certas áreas do corpo.
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Feridas e diabéticos: qual a relação?
Por conta dessa má circulação causada pelo excesso de glicose, o diabético deve ter cuidado redobrado para evitar lesões na pele ou machucados que possam comprometer diretamente sua qualidade de vida. E nas extremidades do corpo, principalmente nos pés, a atenção deve ser diária, uma vez que o sangue demora mais para chegar a estas regiões.
Ao se machucar, a pessoa diabética deve imediatamente lavar a lesão com água corrente e utilizar um sabão de PH neutro para a limpeza. Evitar aplicar pressões sobre a ferida e cobri-la também são essenciais para evitar que algum agente infeccioso entre em contato com o organismo. Procurar ajuda médica logo após é indispensável, pois é através do especialista que o paciente irá receber e medicação adequada para o tratamento da ferida.
Sem esses cuidados a ferida pode evoluir levando até quadros mais graves, que necessitem de tratamentos especializados para uma cicatrização completa. Porém, é válido lembrar que não necessariamente uma pequena ferida pode evoluir para uma ferida crônica, mas é necessária a atenção do paciente para o seu quadro. Além disso, feridas crônicas também podem surgir de outras condições clínicas, não necessariamente após uma lesão na pele. Nestes casos, deve-se avaliar com o profissional quais razões levaram a essa situação e quais os tratamentos mais adequados.
Independente do tipo de diabetes, ou de ferida, o ideal é sempre buscar o acompanhamento médico e garantir os primeiros socorros em casos de lesões. Por isso, paciente diabético, fique atento: não deixe de consulta um profissional!
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