Secreções e feridas: o que você precisa saber
O que você precisa saber sobre as secreções da sua ferida
A existência de líquidos que extravasam de uma ferida é parte de todo processo de cura. Por outro lado, o tipo de secreção que sai daquela ferida pode indicar que ela está cicatrizando bem e sem nenhuma complicação, mas também pode indicar que há uma complicação mais séria, que exige uma providência igualmente mais séria.
Essas secreções nada mais são do que líquidos produzidos pelo corpo como resultado do trauma gerado no tecido e do próprio processo de cicatrização. Saiba: para que aquele machucado fique curado mais rapidamente, é importante que exista pelo menos um pouco de secreção. A umidade, ao contrário do que a crença popular afirma, é importante para a boa cicatrização.
Quantidade e qualidade variam muito
Várias coisas podem influenciar a produção de secreções – ou exsudatos, num termo mais médico. A instalação de micróbios no local da ferida é uma delas. Um trauma no local em que você se feriu é outra, assim como a existência de uma inflamação ou de uma infecção.
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Pouca produção de fluidos, acredite, não é algo exatamente bom. Isso significa que o curativo está seco ou praticamente seco, algo que não contribui para a cicatrização. Agora, se o curativo está ensopado, geralmente é sinal de alerta, de que ali se instalou uma infecção, especialmente se o exsudato tem cheiro ruim.
Que tipos há?
Há 5 tipos principais de secreção, que variam de acordo com a consistência, o cheiro e a cor. Confira:
1. Purulenta – Pus é sinal de infecção por bactérias. É grossa e geralmente tem uma coloração esverdeada ou amarelada.
2. Sorosanguinolenta – Costuma apontar que vai tudo bem. A secreção é fininha e tem um tom meio rosado ou avermelhado, pois é uma mescla do fluido normalmente produzido pelo corpo (o plasma sanguíneo) com um pouco de sangue.
3. Soropurulenta – Indica que há um quadro infeccioso por ali, ainda que não tão grave. Costuma ter uma coloração amarelada.
4. Serosa – Tudo depende da quantidade que drena do local da ferida. Se dali estiver drenando muita secreção serosa, que é clarinha, é sinal de que há infecção séria. Nesse caso, é preciso atenção, pois o excesso de umidade no local da ferida pode levar a pele a ficar macerada.
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5. Sanguinolenta – Indica que está havendo extravasamento de sangue durante o processo de cicatrização e que, portanto, deve haver trauma em algum ou alguns vasos sanguíneos ali no local. Ela é comum quando a ferida é profunda.
O que fazer
Tudo vai depender do tipo de secreção que está drenando da ferida. Se os fluidos indicam a presença de alguma infecção, é preciso ir direto na causa, porém, só o seu médico poderá dizer que medidas tomar para combater a invasão de bactérias. Talvez seja preciso entrar com antibiótico, talvez seja preciso usar uma pomada específica ou mesmo trocar o tipo de curativo. Não tente, você, inventar a roda. Procure o auxílio de um profissional, especialmente se você convive com alguma doença crônica como o diabetes, que leva à dificuldade de cicatrização e à menor capacidade de o organismo debelar o exército inimigo.
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Há várias maneiras de lidar com a secreção e a mais importante dela é o uso de um curativo específico para o tipo de ferida que você tem. Alguns curativos foram criados especialmente para absorver excesso de exsudatos. Outros, para criar um ambiente úmido que favoreça a cicatrização.
Converse com o seu médico, pois ele poderá orientá-lo sobre que curativos se aplicam ao seu caso.
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